quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Essências

Cara... terça-feira fizemos um exercicio no qual tinhamos de voltar a idade remota de 5 anos... voltar a inocência e a verdade de certa maneira... voltarmos a origem, ao Sol, e a Deus de qualquer maneira... anyway what should I say?... enfim... voltar a simplicidade, e a clareza dos sentimentos...

Cheguei a uma conclusão sobre a vida e sobre o teatro através de tal exercício... Temos de fazer apenas duas coisas durante nossa atuação neste planeta: Sobreviver e brincar...

Abraços...
comentem porra!

inté...

4 comentários:

  1. CONCORDO COM VC GUILHERME E DIGO MAIS ESSE EXERCICIO DE REGREÇÃO ME FEZ VER QUE A CRIANÇA AINDA ESTA ALI DENTRO DE MIM QUERENDO SER LIVRE E FELIZ,SEM TRAUMAS ,ANGUSTIAS E SOFRIMENTOS......ATE MAIS

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  2. Sem preocupações, malicias, simplismente viver intensamente a idade... que gostoooso... preciso mais disso, ficar mais leve e livre! Amo Muito Tudo Isso! rs*

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  3. Cara, que legal esse post! É muito especial pra mim pq tá ligado diretamente com meu processo no Velho Mar, onde interpreto duas crianças.

    no começo foi um desafio, me perguntava que referências que eu deveria buscar pra achar esses dois meninos, que filmes? que peças? fotos, crianças na rua... e depois de quebrar mto a cara, percebi que não existe nenhuma maneira de fazer uma criança sem que seja você mesmo, com a idade que tem, seja 7 ou 60 anos. Porque o que te faz criança não é voz fina, falar enrolado, pular de um lado pro outro ou fazer brincadeiras infantis, mas a sua sinceridade, espontaneidade, VERDADE.

    Um personagem adulto, mesmo que o ator não tenha crença no que tá fazendo, é aceito pela platéia. Pq os adultos podem ser dissimulados. Mas o público nunca deixa passar uma criança infantilizada, aquele ator que FINGE que conversa com um amigo imaginário. Porque a criança não finge, ela vive, ela crê, não importa o que o resto do mundo diga, a verdade que ela vê é a verdade e ninguém pode tirar isso dela.

    então ao invés de tentar falar, andar, brincar como um menino de 6 anos, comecei a buscar coisas que me faziam muito feliz, que eu achava bonitas e que me faziam rir. Li poesias do mario quintana, tirinhas do Snoop, do Calvin e Haroldo, vi fotos da minha infância, colei estrelas no teto do meu quarto que brilham no escuro!! criei uma porção de imagens na minha memória que fazem um elo com meu eu-criança, que não sou eu com 6 anos de idade, mas meu eu mais puro e sincero possível.

    Como vcs disseram é "voltar à inocência", "sem traumas", é um lugar que a televisão, as convenções, as pressões, as reprimendas não alcançam.

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  4. Aconteceu uma coisa engraçada comigo esta quinta-feira...estava meio chorona a semana toda...TPM no máximo nível..rs...aí liguei para o meu irmão mais velho, o Eduardo, que é a minha outra parte, um outro pedaço da minha alma...ele disse logo que atendeu: nossa, Mariza, sonhei com você esta noite!Sonhei que eu voltava no tempo e que você era pequenininha...Quando ele disse a palavra: "pequenininha" eu me emocionei demais...naquele momento me sentí "pequenininha" mesmo...Minha vontade era ficar encolhida no colo de meu irmão...era ser aquele ser que fui novamente, me inundar de "entrega"...tenho saudade da entrega, do corpo solto, do riso exagerado, de quando eu era pequenininha...
    Soltar...muita vontade de SOLTAR!
    Soltemos!!
    Beijos
    Mariza

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